Neste período de pandemia de COVID-19, o crime de falsificação de produtos voltou a ser destaque nas manchetes de jornais. O relatório Lucro na Pandemia, publicado pela Europol, aponta a falsificação como um dos problemas agravados neste momento, devido às vendas de testes fraudulentos, máscaras e remédios falsos, entre outros. Este cenário reforça a importância de as empresas estarem sempre bem informadas sobre as alternativas disponíveis para proteger seus produtos e, consequentemente, sua reputação.
Muitas companhias ainda utilizam logos impressos e códigos de barras, que podem ser retirados ou copiados facilmente. Por isso, a marcação a laser - tecnologia permanente e flexível - é uma excelente opção para inibir a falsificação.
A atividade ilegal prejudica não só as empresas fabricantes, mas também o consumidor. Diferentemente da pirataria - em que o comprador é conivente ao adquirir o produto - no caso da falsificação, o cliente muitas vezes paga o preço de um produto original por algo de qualidade inferior e com potencial para causar riscos à saúde e à segurança. É o que acontece na indústria de peças automotivas, por exemplo.
Dados de 2018 da Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF) apontam que são perdidos R$ 3 bilhões em arrecadação anualmente no país devido às autopeças falsificadas. Por se tratar de um segmento sensível, em que a falha do produto pode causar acidentes graves, é fundamental que as empresas fabricantes se resguardem por meio da rotulagem permanente a laser. Esta solução permite a rastreabilidade, sendo possível verificar se a peça é original, se está na garantia e se foi adulterada de alguma forma.
Outro mercado que pode se beneficiar desta tecnologia é o farmacêutico, principalmente quando falamos de medicamentos de alto custo, usados para tratamento de câncer, disfunções hormonais e emagrecedores, entre outros. Isso porque, de acordo com levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2017, cerca de 10% dos medicamentos consumidos em países em desenvolvimento são falsos. Para inibir a falsificação é possível realizar marcações a laser por série - que são identificações únicas - e associar a uma solução de validação de código. Ou seja, o laboratório pode disponibilizar ao paciente um site ou aplicativo, em que é possível confirmar se a caixa de medicamento adquirida é original.
O mesmo pode ser feito no mercado de alimentos e bebidas. A Euromonitor International estima que o Brasil deixa de arrecadar R$ 17,6 bilhões por ano devido ao mercado ilegal de bebidas alcóolicas. Trata-se de mais um setor em que o produto falsificado pode causar danos sérios à saúde do cliente. Neste segmento, a gravação a laser nas garrafas não só oferece ao comprador mais uma forma de checar se o produto é original, como inibe a ação de falsificadores. Este tipo de marcação apresenta, ainda, outro diferencial importante para a indústria de alimentos. Por ser uma tecnologia limpa, que não utiliza tinta, pode ser realizada diretamente na linha de produção, o que permite a melhoria da eficiência, além de atender aos rigorosos requisitos de higiene e proteção ao meio ambiente.
O combate à falsificação é um desafio mundial que está longe de acabar. Por isso, cabe às empresas protegerem seus produtos e marcas, com a adoção de recursos que dificultam a reprodução e com iniciativas que ensinem os consumidores a identificarem se a mercadoria é original e, nestes quesitos, a tecnologia de marcação a laser se mostra uma excelente opção.